Por Andre Farrath
ESG – Environmental Social and Governance (Governança ambiental, social e corporativa) é uma sigla usada em mercados de capitais e por investidores para avaliar o comportamento corporativo de uma empresa em relação a essas três áreas. Mais não fica só nisto. Cada dia que passa as coisas evoluem no sentido de sustentabilidade.
Caminhava Eu, o Rogério Mendes e o Iuri de Souza Farrath pela rua Oscar Freire e resolvemos tomar um champagne no Restaurante Lès Presidents do Chef Erik Jackin, momento que senta ao nosso lado a diretora de Compliance da Maxion Wheeles, uma das maiores fabricantes de rodas do mundo e durante uns 40 minutos o assunto foi ESG e Compliance. Eu sempre bati na tecla do triângulo da sustentabilidade socialmente organizado, ecologicamente correto e economicamente viável, então o assunto rendeu. Ela falava sobre o futuro das empresas e as certificações.
A ESG é voltada para o conceito onde quanto mais comprometido, mais atraente para investidores. No caso ambiental é necessário um olhar para questões de mudanças climáticas, emissão de gases, efeito estufa e eficiência energética. Já no social os requisitos vão para zerar o trabalho infantil, melhorar a saúde mental, segurança e integração da empresa com a comunidade. Racismo, diversidade, redução da fome, assédio moral e sexual são questões de ordem. Já a Governança os rumos voltam para o compliance, o seja, as regras e princípios para dar sustentação nas operações e gerar o fortalecimento dos sócios ou acionistas e implementação de mecanismos de transparência. Entendo que daqui pra frente as empresas terão que ter um olhar para implementação da ESG. Existe fala que em 2027 as empresas de mercado de capitais terão que estar adequadas as estas normas. Por conseguinte, refletirá na cadeia produtiva; inclusive do agronegócio. Algumas fazendas caminham para certificação do café e rastreabilidade do gado em nossa região.
O mundo parte em direção a sustentabilidade. As empresas terão que adaptar ao modelo ESG indiferentemente das regulações. Voltando ao conceito básico para implantação, haverá uma empresa autorizada para certificar avaliando: recursos naturais, emissão de carbono, reaproveitamento de água, desmatamento, taxa de turnover, segurança e comprometimento na entrega de produtos, diversidade e inclusão de gênero, igualdade salarial, processos para administração dos negócios, total transparência contábil, equidade de conselhos empresariais, gestão de riscos e ainda a Política de anticorrupção.
Isto não significa no primeiro momento que as empresas insustentáveis ao programa irão sucumbir. Mas uma coisa é certa, SEU PRODUTO TERÁ MENOS VALOR COMPETITIVO.
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